Obra será apresentada amanhã na inauguração de «Ötzi 20», no Museu de Arqueologia Tirol do Sul, Itália
2011-02-28
A mais recente reconstrução de Ötzi, o «homem do gelo» com 5300 anos encontrado 1991, nos Alpes de Ötztal (fronteira entre Áustria e Itália), mostra um homem de traços envelhecidos, longa barba e olhos castanhos escuros. Este trabalho foi realizado por especialistas holandeses e fundamenta-se em 20 anos de investigações.
Esta não é a primeira reconstrução da face de Ötzi, mas os seus autores Alfons e Adrie Kennis acreditam ser a mais correcta. Foi utilizada a mais recente tecnologia forense, imagens a três dimensões da múmia, imagens a infravermelhos e tomografias.
À data da sua morte, Ötzi teria aproximadamente 45 anos. Este homem de 1,60 metros, que seria caçador, morreu devido a um ferimento de flecha, a 3210 metros de altitude. Contrariando reconstruções anteriores, que apresentavam um Ötzi com uma cara robusta e olhos azuis, aqui, o caçador tem rugas profundas, bochechas afundadas e olhos castanhos.
Esta reconstrução será apresentada publicamente amanhã na inauguração da exposição intitulada «Ötzi 20», no Museu de Arqueologia Tirol do Sul, Bolzano, Itália (onde se encontra a múmia). A mostra, que comemora o 20º aniversário da descoberta do corpo, quer apresentar uma imagem contextualizada e integrada da descoberta deste «homem do gelo».
A exposição vai ocupar quatro pisos do museu, cada um dedicado a um aspecto deste tema: vida, ciência ficção e realidade. O conjunto pretende esclarecer todos os aspectos da descoberta de Ötzi, desde as circunstâncias da sua vida, passando pelos resultados das investigações e mesmo os mitos criados à sua volta.
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