sexta-feira, fevereiro 12, 2010

80% do genoma de Inuk reconstruído



Uma equipa internacional de investigadores, da qual faziam parte Eske willerslev e a portuguesa Paula Campos, sequenciaram 80% do genoma de um homem que viveu há 4 mil anos na Gronelândia. Os investigadores chamaram-no Inuk. Este pertencia à cultura Saqqaq, que actualmente se encontra extinta e pouco se sabe sobre ela.
Este estudo foi possível através de algum cabelo que estava armazenado há mais de 20 anos na cave do Museu de História Natural da Dinamarca, juntamente com alguns restos ósseos. A partir da análise de 350 mil SNP (Single nucleotide Polymorphisms) foi possivel saber que possivelmente teria: uma pele e olhos castanhos, a cera dos seus ouvidos seca, o grupo sanguíneo A+, uma tendência para a calvície.
A comparação do seu genoma com populações actuais mostra que este se encontra mais perto genéticamente de três populações da Sibéria.
O artigo referente a esta descoberta foi publicado na Nature.

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