sábado, janeiro 29, 2011

Homem partilha 97 por cento dos genes com orangotango

Os seres humanos e os orangotangos compartilham 97 por cento do seu genoma. De todos os símios cujo genoma já foi sequenciado, este é o mais distinto de nós. A primeira sequência genética completa de um orangotango acabou de ser obtida por uma equipa de investigadores liderada pela Universidade Washington em St. Louis (EUA).

O exemplar sequenciado é da Sumatra. Tendo este como referência, os cientistas também estudaram os genomas de outros cinco orangotangos da Sumatra e cinco do Bornéu e encontraram no animal uma ampla diversidade genética. O estudo é esta semana capa da «Nature».
A investigação vai contribuir para estabelecer directrizes de conservação da espécie. Embora os orangotangos tenham existido em diversas artes da Ásia, actualmente existem apenas duas espécies: uma no Bornéu e outra em Sumatra. Ambas estão ameaçadas de extinção devido à acção humana. O trabalho indica que as duas divergiram evolutivamente há 400 000 anos, uma data mais recente do que o estimado até agora.

A par das sequências já feitas do genoma humano e do chimpanzé (com quem partilhamos 99 por cento dos genes), esta investigação permite obter uma visão mais precisa do processo evolutivo que permitiu o aparecimento do homem.

O orangotango evoluiu geneticamente apenas nos últimos 15 milhões de anos, o que torna o seu genoma muito especial entre os grandes símios, visto que tem sido bastante estável. Em comparação, os chimpanzés e os humanos experimentaram reorganizações estruturais nos seus genomas em grande escala, o que pode ter acelerado a sua evolução.

O estudo comparativo das múltiplas famílias de genes nos genomas humano, do chimpanzé e do orangotango indica que a evolução humana sofreu uma pressão evolutiva sobre os sistemas imunitários e reprodutivo.

As análises sobre a organização genómica do orangotango permitirão obter informações importantes sobre os mecanismos de reorganização cromossómica que tem lugar em doenças como o cancro.

Artigo: Comparative and demographic analysis of orang-utan genomes
Notícia de Ciência Hoje

terça-feira, janeiro 25, 2011

Empatia depende do contexto social e cultural

A empatia - capacidade de entender os sentimentos de terceiros - desenvolve-se consoante o contexto cultural e social, sugere uma investigação realizada na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Michael W. Kraus, autor principal deste estudo, quis testar as percepções emocionais de dois grupos de pessoas (com e sem cursos superiores) a partir da observação de expressões faciais exibidas em figuras.

Os resultados indicaram que as pessoas com mais formação não conseguiram identificar com tanta eficácia os sentimentos como aqueles que tinham menos estudos. De acordo com os psicólogos, tal aconteceu porque os primeiros são capazes de resolver os seus problemas com maior facilidade, sem dependerem daqueles que os rodeiam.
Depois deste teste, os voluntários foram instruídos para sentirem que eram de uma classe social mais baixa e, nestas circunstâncias, mostraram-se mais sensíveis na leitura de emoções.

Michael W. Kraus acredita que destes resultados se pode concluir que a empatia "não é algo natural do indivíduo", sendo que "o contexto cultural leva a essas diferenças" na leitura de emoções.

Segundo o psicólogo, este trabalho ajuda a mostrar que os estereótipos sobre as classes estão errados. "Se uma pessoa é de classe baixa, não significa que vá ser menos inteligente do que uma pessoa de classe alta. Tudo depende do contexto social em que se vive e dos desafios específicos que se enfrenta”, sugeriu, acrescentando que “se os contextos puderem ser alterados, mesmo que temporariamente, as diferenças de comportamento entre as classes sociais podem ser eliminadas".
Notícia de Ciência Hoje

Aminoácidos essenciais à vida terrestre em abundância no espaço

Uma nova investigação da NASA descobriu que um grande número de asteróides contém o mesmo tipo de aminoácidos necessário para criar vida na Terra.

Os aminoácidos - constituintes das proteínas, que são a base de estruturas como cabelo ou unhas e aceleram ou regulam reacções químicas -, existem em duas variedades, que são simétricas, tal como as mãos humanas.

Segundo o artigo publicado na revista científica “Meteoritics and Planetary Science”, a vida terrestre resulta exclusivamente da versão “canhota”. Mas como, teoricamente, a vida baseada na versão “destra” dessas moléculas poderia funcionar perfeitamente, os cientistas estão a tentar descobrir porquê que o planeta Terra favoreceu os aminoácidos “canhotos”.
No início de 2009, investigadores do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA relataram um excesso da forma isovaline (“canhota”) de aminoácidos num asteróide rico em carbono. Este facto sugere que a vida baseada nas moléculas “canhotas” tenha começado no espaço, sendo que impactos de meteoritos podem ter fornecido esse material para a Terra.

Na investigação actual, a equipa revelou ter encontrado excesso desta forma de moléculas em muitos mais asteróides ricos em carbono, o que, segundo os investigadores, comprova a descoberta inicial.

Os cientistas encontraram uma grande quantidade desta versão do composto, mais particularmente na água dos meteoritos CM1 e CR1, o que parece ser mais comum do que pensavam anteriormente. Agora, pretendem perceber o que cria essa grande quantidade de aminoácidos “canhotos” nos asteróides.
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Notícia de Ciência Hoje

Ratos podem reconstruir história da evolução humana

Os ratos são conhecidos pela sua capacidade de viver em ambientes humanos, de aceder aos alimentos que há nas casas e por poderem transmitir doenças às pessoas graças à proximidade com que vivem delas, sendo por isso muito indesejados.

No entanto, o valor científico destes animais é muito elevado. Para além de serem largamente usados em investigações, estão entre os mamíferos mais comuns em África durante os últimos 50 milhões de anos, pelo que são fulcrais para o estudo da evolução humana.

Os roedores prosperaram na África pré-histórica, desde os desertos às florestas tropicais e tornaram-se numa fonte de alimentação estável e abundante, segundo Alisa J. Winkler, paleontóloga da Southern Methodist University, nos EUA, e especialista em fósseis de ratos e coelhos.
Os fósseis de roedores estão a revelar-se mais importantes do que nunca no que respeita à sua utilidade científica para fornecerem informações vitais sobre a evolução humana, sublinha um novo estudo da investigadora americana e das suas colegas Christiane Denys, do Museu Nacional de História Natural francês, e Margaret Avery , do Museu Iziko da África do Sul.

Estes animais constituem a maior ordem de mamíferos vivos e representam 42 por cento de toda a diversidade desta classe de vertebrados, em todo o mundo. Os dados obtidos a partir deles podem corroborar os indícios fornecidos por fósseis de vegetais e de outros animais e, até mesmo ao nível da geologia, dar novas pistas sobre o ambiente em que viviam os antepassados humanos e outros mamíferos pré-históricos.

Além disso, a identificação dos fósseis destes animais pode fornecer informações importantes sobre a ecologia local e as mudanças ambientais que aconteceram ao longo do tempo.
Notícia de Ciência Hoje

sábado, janeiro 22, 2011

Paleolithic landscapes and seascapes of the west coast of Portugal


Caros colegas,

No âmbito do Ciclo de Conferências Arqueologia ao Sul realizar-se-á no próximo dia 3 de Fevereiro pelas 17h30 a conferência:

"Paleolithic landscapes and seascapes of the west coast of Portugal"
por Jonathan Haws.

O evento terá lugar na sala 2.35 do edifício da FCHS da Universidade do Algarve (Campus de Gambelas).

Os melhores cumprimentos

--
Núcleo de Arqueologia e Paleoecologia

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Estudo sugere que amizades têm base genética

É do senso comum que os seres humanos tendem a relacionar-se com aqueles com quem compartilham algo ou que têm características semelhantes. No entanto, um estudo recentemente publicado na revista “Proceedings of National Academy of Sciences" (PNAS) vai mais além e mostra que as amizades têm uma base genética, pelo que as pessoas escolhem os amigos tendo em conta as características contidas no seu ADN.

Uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), dirigida por James Fowler, analisou as semelhanças genéticas e a interligação das relações humanas a partir de dois estudos de saúde americanos independentes que contêm informações detalhadas de várias sequências do genoma dos indivíduos estudados e das suas redes sociais.
Os cientistas analisaram marcadores genéticos específicos dentro das relações sociais de cada indivíduo e constataram que os seres humanos tendem a criar amizades com pessoas que compartilham pelo menos dois dos seis indicadores testados.

Os resultados do estudo mostraram que a união dos grupos humanos de acordo com sua base genética excede o que seria de esperar apenas por critérios de estratificação da população local ou na mesma área geográfica.

Indivíduos portadores do gene DRD2 - associado ao alcoolismo - tendem a ser amigos de pessoas que também o têm, enquanto que aqueles que não o possuem estabelecem relações de amizade com pessoas na mesma condição.

Por outro lado, pessoas que têm um gene associado a uma personalidade extrovertida criam laços de amizade com outras que não o têm, enquanto aqueles geneticamente predispostas para serem líderes , tendem a juntar-se com os indivíduos cujo ADN os torna seguidores.

Embora ainda não saibam explicar por que a genética “atrai” e outros “repele” indivíduos com perfis semelhantes, James Fowler e a sua equipa dizem que os genes formam o ambiente social, o que pode afectar o comportamento humano . Pelo que indicam no estudo, a influência genética sobre as relações sociais pode ser relevante no futuro da evolução humana.
Notícia de Ciência Hoje

terça-feira, janeiro 18, 2011

Primeiros Homo sapiens e Neandertais tinham a mesma esperança de vida

A esperança média de vida dos primeiros Homo sapiens e dos Neandertais era semelhante, revela um estudo dirigido por Erik Trinkaus, da Universidade de Washington (EUA) e publicado agora na «Proceedings of National Academy of Science». Os investigadores fizeram um estudo comparativo de fósseis de ambas as espécies que coexistiram durante 150 mil anos em várias regiões da Europa e da Ásia e que, segundo as mais recentes investigações chegaram a cruzar-se.

A equipa não teve muito material para analisar, mas foi o suficiente para perceber que existiam quase os mesmos números de fósseis de adultos entre 20 e 40 anos e de maiores de 40, tanto entre os Homo sapiens como entre os Neandertais.
Esta distribuição de idades revela padrões similares de mortalidade adulta, o que contradiz algumas teorias que relacionam a extinção dos Neandertais com uma menor esperança de vida. Erik Trinkaus propõe sim que a vantagem demográfica da nossa espécie se tenha antes devido a um índice de fertilidade mais elevado e a uma mortalidade infantil mais baixa.

Esta hipótese é partilhada por José María Bermúdez de Castro, director científico do Centro Nacional de Investigação sobre Evolução Humana. Este investigador explica que a longevidade dos chimpanzés e dos humanos apenas se diferencia em seis anos. Em estado natural, ou seja, sem cuidados médicos avançados, os primeiros vivem 50 anos e os segundos 56.

Artigo: Late Pleistocene adult mortality patterns and modern human establishment

Notícia de Ciência Hoje

Árvores gravaram ascensão e queda do Império Romano

Um estudo intensivo aos anéis de crescimento das árvores, publicado na revista "Science", revelou que pode haver uma ligação entre a ascensão e queda de civilizações e as súbitas mudanças climáticas.

Um grupo de investigadores, que baseou as suas pesquisas em nove mil artefactos de madeira dos últimos 2,5 mil anos, descobriu que os períodos quentes e húmidos coincidiram com épocas de prosperidade, enquanto os períodos de tumulto político ocorreram em fases de instabilidade climática.

“Olhando 2,5 mil anos para trás, há exemplos de mudanças climáticas que tiveram impacto na história humana”, referiu o co-autor do estudo, Ulf Buntgen, um paleoclimatólogo do Instituto Federal Suíço de Investigação em floresta, neve e paisagem.
A equipa procurou perceber como é que o clima afectou os anéis de crescimento de árvores vivas durante os últimos séculos, tendo constatado que, durante as boas épocas de crescimento, quando a água e os nutrientes abundam, as árvores formam grandes anéis com bastante espaço entre eles. Por outro lado, em condições adversas, como em alturas de seca, os anéis crescem com uma formação mais apertada.

Com estes dados, os investigadores procuraram depois traçar um padrão climático anual através dos anéis preservados nos artefactos. A partir do momento em que criaram uma cronologia que remonta até 2,5 milhões de anos atrás, os investigadores identificaram um elo entre os picos de prosperidade em sociedades antigas, como o Império Romano.

“Verões quentes e húmidos coincidiram com os períodos de prosperidade medieval e no Império Romano. O aumento da instabilidade climática entre os anos 250 e 600 a.C. coincidiram com o desaparecimento do Império Romano e com o período das migrações”, adiantaram os autores do estudo.

“Distintos períodos de seca durante o terceiro século aconteceram paralelamente com um período de profunda crise do Império Romano a ocidente, marcado por uma invasão dos bárbaros, agitação política e perturbações económicas em várias províncias da Gália”, acrescentaram ainda.
Notícia de Ciência Hoje

Cientistas japoneses querem “ressuscitar” o mamute

Uma equipa de cientistas da Universidade de Quioto começa este ano a tentar clonar um mamute, animal está extinto há mais de seis mil anos, a partir de tecidos obtidos de um cadáver congelado preservado num laboratório russo. Os investigadores querem esclarecer as razões da extinção desta espécie.

Uma das teorias mais recentes defende que o aumento das temperaturas depois da última glaciação – há uns 10 mil anos – afectaram o habitat do mamute. Apesar de este animal ter sobrevivido a outras mudanças climáticas no passado, durante este período confluíram um conjunto de factores que o terão levado à extinção, entre eles a caça levada a cabo pelo ser humano.
Os investigadores desenvolveram já uma técnica para extrair o DNA das células congeladas. A recriação da espécie será possível através da produção de um embrião com genes de mamute. Este será feito a partir de óvulos de elefante, substituindo os núcleos originais pelos obtidos das células do mamute. Depois, o embrião será colocado no útero de um elefante que fará o parto.

Está previsto este projecto estar concluído dentro de cinco anos. Neste Verão, os investigadores viajam à Rússia para obter as amostras necessárias, visto ser no gelo da Sibéria que se encontraram a maior parte dos restos desta espécie. Alguns exemplares foram encontrados congelados, conservando o pelo e os órgãos internos.

Dúvidas da comunidade científica

Apesar de ser um grande desafio, a comunidade científica está a questionar a legitimidade moral de “ressuscitar” animais cujo habitat desapareceu, além da sua viabilidade. Há, no entanto, antecedentes que indicam a possibilidade de o fazer. O investigador japonês Teruhiko Wakayama conseguiu clonar um rato a partir das células de outro que se tinha mantido congelado durante 16 anos.

A partir das técnicas deste investigador, esta equipa, liderada por Akira Iritani tentou anteriormente clonar um mamute mas as células não puderam ser utilizadas por que estavam danificadas por cristais de gelo.
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Notícia de Ciência Hoje

segunda-feira, janeiro 17, 2011

Pré-existências de Setúbal: das origens ao período islâmico

conferência na Secção de Arqueologia da Sociedade de Geografia de Lisboa no dia 2 de Fevereiro, às 18:30h, pelo o Dr. Carlos Tavares da Silva, do Centro de Estudos Arqueológicos do Museu de Arqueologia e Etnografia de Setúbal (Assembleia Distrital de Setúbal).

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Colóquio ERA 9 / 2011

Dia 12 de Fevereiro, no auditório do Metropolitano de Lisboa (Alto dos Moinhos), pelas 10H.



Conferências NIA

José António Linares Catela
Prácticas funerarias en el megalitismo de la provincia de Huelva. Contextos espaciales de los rituales de la muerte en la Prehistoria Reciente.

António Carlos Valera
Fossas, fossos e recintos: repensar o megalitismo no Sul de Portugal à luz da revolução empírica em curso.

Comunicações do Departamento Técnico da ERA Arqueologia

Alexandre Sarrazola, Susana Pires, Alcina Costa e Ana Cristina Hermínio
Chaves e as Invasões Francesas

Rui Nascimento, Tiago Nunes e Inês Mendes da Silva
Ribeira das Naus: Lisboa vista do rio.

Inês Simão e Marina Pinto
A Diacronia da Ocupação do Espaço no Centro Histórico de Tavira. O caso do Antigo Parque de Festas.

Helena Santos e António Valera
O Neolítico Antigo e ecosistemas desaparecidos: o caso do "Meu Jardim " (Nazaré).

Tiago do Pereiro
Cruz de Areia: um sítio paleolítico na margem esquerda do Lis. Primeira abordagem.

Trabajos de Prehistoria Nuevo número publicado Vol 67, No 2 (2010).‏

http://tp.revistas.csic.es/index.php/tp/issue/current

terça-feira, janeiro 11, 2011

Lista de Sessões JIA 2011‏

Os Comités Organizador e Cientifico das IV Jornadas de Jovens em Investigação Arqueológica (JIA 2011) têm o prazer de divulgar a lista de sessões temáticas escolhidas. Muito brevemente será publicada uma Segunda Circular, onde poderão encontrar toda a informação relativa ao período de aceitação de comunicações orais e posters.



Sessões

1. Tecnologias digitais e metodologias computacionais no processo de investigação arqueológica.

Coord. Vera Moitinho (UAB), Célia Gonçalves (UAlg), Maria del Castillo Bernal (UAB), Pedro Santos (U. York)

2. Arqueologia Subaquática – Dez anos de Convenção da UNESCO para a protecção do Património Cultural Subaquático.

Coord. Sónia Bombico (U. Évora), Michele Stefanile (U. Orientale di Napoli), David Abella (U. Santiago de Compostela)

3. From the landscape to the site: interdisciplinary approaches in archaeology.

Coord. Vera Aldeias (U. Pennsylvania), João Tereso (CIBIO)

4. The methodologies applied in bioarchaeology.

Coord. Vanessa Campanacho (CIAS), Luís Miguel Marado (CIAS)

5. Novas perspectivas nos estudos de Zooarqueologia.

Coord. Cláudia Costa (UAlg), Vera Pereira (UAlg)

6. Arte Rupestre no Holocénico: abordagens, técnicas, territórios e simbologia.

Coord. Andrea Martins (UAlg), Sara Garcês (Centro de Geociências - Grupo de Quaternário e Pré-História)

7. Do tecnológico ao simbólico: estudos recentes na análise de projécteis e adornos.

Coord. Luís de Jesus (UAlg), Marina Évora (UAlg), Ivo Santos (UAlg), Adriana Soto (U. del País Vasco) e Maria Borao

8. From Primate Archaeology to Human Evolution.

Coord. Susana Carvalho (U. Cambridge)

9. Procesos productivos y tecnológicos en las sociedades antiguas.

Coord. Óscar Bonilla, Sara Alconchel (U. Zaragoza), Begoña Serrano, (Universidad de Granada) e Rita Dias (UAlg)

10. ¿Arqueologías o arqueología postmedieval?

Coord. Maria del Carmen Ariza (UB), Valentín Álvarez Martínez, (U. Oviedo), Gemma Cardona Gómez, (UB)

11. A arqueologia e as “políticas das coisas”.

Coord. Sérgio Gomes (CEAUCP-CAM), Jaime Sánchez (JAS Arqueología SLU)

12. Food for thoughts! Some thoughts on food – reconstructing prehistoric food procurement.

Coord. Isabell Schmidt (University of Cologne) e Yvonne Tafelmaier (University of Cologne)

13. Archaeoacoustics, Experimental Archaeology and Music: Theoretical and methodological challenges in Music Archaeological Research.

Coord. Raquel Pasalodos (Universidad de Valladolid) e Carlos García Benito (FPU Universidad de Zaragoza)





Os melhores cumprimentos,



O Comité Organizador do JIA 2011

nap-ualg@jia2011.com

http://www.jia2011.com/

As sessões 4 e 8 são iniciativas do Grupo de Estudo em Evolução Humana.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

Simulador vai reproduzir virtualmente tudo o que se passa na Terra

2010-12-29

Um grupo internacional de cientistas está a planear desenvolver um simulador para recriar tudo o que acontece na Terra, desde os padrões do clima global à disseminação de doenças, passando por transacções financeiras internacionais ou mesmo os congestionamentos nas ruas de uma cidade.

Denominado de Living Earth Simulator (LES), o projecto tem como objetivo ampliar o entendimento científico sobre o que acontece no planeta, encapsulando as acções humanas que moldam as sociedades e as forças ambientais que definem o mundo físico.

"A revelação das leis e dos processos ocultos sob as sociedades constitui o grande desafio mais urgente de nosso século", afirmou Dirk Helbing, líder do projecto FuturICT, que pretende criar o simulador.
Segundo o investigador, o LES seria capaz de prever a disseminação de doenças infecciosas, como a gripe suína, descobrir métodos para combater as mudanças climáticas ou mesmo identificar pistas de crises financeiras incipientes.

Para desenvolver este sistema, os cientistas teriam de agregar grandes quantidades de dados relativos a todas as actividades do planeta. Para isso, seriam montados supercomputadores, que ainda estão a ser construídos, capazes de fazer cálculos numa escala colossal.

A maturação da web semântica também é fulcral para o desenvolvimento do LES, pois trará um código de descrição com os próprios dados, permitindo aos computadores entendê-los dentro do seu contexto, mas sem comprometer a privacidade das pessoas.

Embora os equipamentos necessários para o funcionamento do LES ainda nao tenham sido construídos, pelo que serão necessários pelo menos dez anos para a sua concepção, muitos dos dados para alimentá-lo já estão a ser gerados por projectos como, por exemplo, o Planetary Skin, da agência espacial norte-americana. Além disso, já foram identificadas mais de 70 fontes de dados online que poderão ser usadas neste sistema.

Esta vasta panóplia de informação seria transformada em modelos precisos que recriariam o que está a acontecer na Terra em determinado momento, o que só será possível com a intervenção de profissionais de múltiplas áreas, desde a sociologia, à engenharia e computação.

Noticia de Ciência Hoje

Amígdala cerebelosa está associada à capacidade dos indivíduos socializarem

2010-12-29

Cientistas americanos dizem ter encontrado uma associação entre a sociabilidade de um indivíduo e o tamanho da amígdala cerebelosa, uma pequena massa de núcleos de forma amendoada situada no interior dos lóbulos temporais do cérebro.

O estudo, feito por investigadores do Hospital Geral Massachusetts e da Universidade Northeastern, em Boston, e publicado na revista científica «Nature Neuroscience» confirma resultados de trabalhos anteriores que mostravam que alguns primatas vivem em grupos sociais maiores quando têm amígdalas maiores. "Sabemos que primatas que vivem em grupos sociais maiores têm uma amígdala maior, mesmo quando se tem em conta o tamanho total do cérebro e do corpo", disse Lisa Feldman Barrett, que liderou o estudo.

Nesta investigação foi considerada a espécie humana, sendo que o volume da amígdala voltou a correlacionar-se positivamente com o tamanho e complexidade de redes sociais em humanos adultos.
Os investigadores também analisaram outras estruturas sub-corticais dentro do cérebro e não encontraram evidências de um relacionamento similar entre essas estruturas e a vida social de humanos. Também não foram feitas associações entre o volume da amígdala e outras variáveis sociais na vida de humanos, como índices de satisfação social, por exemplo.

"A associação entre o tamanho da amígdala e o tamanho e complexidade da rede social foi observada tanto em indivíduos mais velhos como mais novos, homens e mulheres", referiu Bradford Dickerson, da Escola Médica Harvard, em Cambridge, outro cientista que participou no estudo.

Para realizar esta investigação, os investigadores contaram com a colaboração de 58 voluntários que responderam a perguntas sobre o tamanho e a complexidade das suas redes sociais. As questões referiam-se ao número total de contactos sociais regulares que cada participante mantinha, assim como o número de grupos diferentes a que esses contactos pertenciam.

Os participantes, com idades entre 19 e 83 anos, também foram submetidos a exames de ressonância magnética para que os cientistas pudessem obter informações sobre uma série de estruturas presentes no cérebro, incluindo o volume da amígdala cerebelosa.

Barrett disse que os resultados do estudo são consistentes com a "hipótese do cérebro social", uma teoria segundo a qual a amígdala humana teria evoluído em parte para permitir que o homem lidasse com uma vida social cada vez mais complexa.

"Mais investigações estão a ser feitas para tentar estabelecer de que forma a amígdala e outras regiões do cérebro estão envolvidas no comportamento social de humanos", sublinhou, acrescentando que os cientistas também estão a tentar entender como anormalidades nessas regiões do cérebro podem prejudicar o comportamento social em distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Noticia de Ciência Hoje

terça-feira, janeiro 04, 2011

A ourivesaria na Idade do Ferro

Aula Aberta:
A ourivesaria na Idade do Ferro. Da extracção ao objecto, proferida pela Doutora Carla Brás Simões

Organização:
Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória CITCEM/UM e Curso de Mestrado em Arqueologia da Universidade do Minho

Braga, 7 de Janeiro de 2011, Complexo Pedagógico III, sala 211, às 16h.
Entrada Livre

17th Congress of the Spanish Society of Physical Anthropology (SEAF)

2 - 4 Junho 2011, Barcelona

1) Applied Anthropology (Public Health)
2) Skeletal Anthropology and Palaeoanthropology
3) Forensic Anthropology and Palaeopathology
4) Human Population Dynamics
5) Genetic Diversity of Human Populations
6) Primatology
7) Somatalogy and Auxology

Para mais informações:

http://www.seaf17.es/drupal/en/content/second-circular

segunda-feira, janeiro 03, 2011

V JORNADAS DE INVESTIGACIÓN DEL DEPARTAMENTO DE PREHISTORIA Y ARQUEOLOGÍA

V JORNADAS DE
INVESTIGACIÓN DEL DEPARTAMENTO DE PREHISTORIA Y ARQUEOLOGÍA DE LA
UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE MADRID para Jóvenes Investigadores de la Comunidad
de Madrid, que se celebrarán el 6, 7 y 8 de Abril de 2011.

adjunto esta el Blog de las Jornadas. Tened en cuenta que sólo pueden
inscribirse jóvenes investigadores de centros pertenecientes a la
Comunidad de Madrid (Universidades, CSIC, empresas, etc.). Personas de
cualquier otra comunidad autónoma pueden asistir como oyentes.

En el blog encontraréis también la primera circular.

http://www.vjornadasuam.blogspot.com/

Espero que sea de vuestro interés.